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Dragon Ball Daima SSJ4

Dragon ball A Canonização do Super Saiyajin 4: Um Momento Histórico

A recente canonização do Super Saiyajin 4 (SSJ4) em Dragon Ball Daima marcou um dos capítulos mais emocionantes na longa história da franquia Dragon Ball. Para os fãs que cresceram acompanhando as aventuras de Goku e Vegeta, essa transformação lendária, originalmente apresentada em Dragon Ball GT, sempre carregou um peso especial na história dos animes. Agora, com sua inclusão oficial no cânone sob a tutela de Akira Toriyama em Daima, o SSJ4 não é mais apenas um sonho nostálgico de uma era não reconhecida — ele é parte legítima do universo Saiyajin. Mas, ao comparar as versões de GT e Daima, fica claro que, embora a nova abordagem traga frescor e coerência, a transformação em GT ainda reina absoluta no quesito emoção, entregando um impacto visceral que ressoa até hoje.

A Glória da Canonização

Antes de mergulhar nas diferenças, é impossível não celebrar o que a canonização representa. Por décadas, os fãs de GT lutaram para defender o SSJ4 contra o estigma de “não canônico”. Enquanto Dragon Ball Z nos deu o poder divino do Super Saiyajin e Dragon Ball Super elevou isso com formas como o Super Saiyajin God e o Ultra Instinct, o SSJ4 sempre teve um lugar especial por sua conexão primal com a essência Saiyajin: a cauda, o Oozaru, a selvageria controlada. Sua aparição em Daima como uma transformação adulta de Goku, carregada de aura mágica e força bruta, é uma vitória para os fãs que viam nesse conceito algo digno de ser integrado ao legado oficial. É um reconhecimento de que o SSJ4 não é apenas um experimento de GT, mas uma ideia poderosa o suficiente para se alinhar ao futuro da franquia.

Dragon Ball SSJ4 - GT vs Daima

O SSJ4 em GT: Emoção em Cada Etapa

Em Dragon Ball GT, o SSJ4 é mais do que uma simples transformação — é uma jornada. A sequência de eventos que leva Goku a essa forma é carregada de simbolismo e tensão dramática. Primeiro, a necessidade de recuperar sua cauda com a ajuda dos Kaioshins, um resgate de sua herança Saiyajin perdida. Depois, o momento em que ele confunde a Terra com a Lua, ativando o Oozaru Dourado sob uma chuva de raios Blutz refletidos. E, finalmente, a cena icônica em que Goku, envolto em uma aura vermelho-dourada, emerge do caos bestial para revelar o SSJ4: cabelo preto esvoaçante, olhos penetrantes, corpo coberto por pelos vermelhos e uma energia que mistura ferocidade com serenidade.

Essa transformação em GT transmite emoção em cada etapa. O grito primal do Oozaru Dourado, o desespero de Pan tentando alcançar o coração de Goku, e o clímax em que ele transcende a selvageria para se tornar algo maior — tudo isso culmina em um momento que não é apenas visualmente impactante, mas profundamente humano. A luta interna de Goku para dominar seu instinto animal enquanto protege aqueles que ama dá ao SSJ4 uma camada de significado que vai além do poder bruto. É como se cada pelo vermelho em seu corpo contasse uma história de superação, um eco do menino de cauda que conhecemos lá no início de Dragon Ball.

Dragon Ball GT- Oozaru Dourado SSJ4

O SSJ4 em Daima: Frescor e Simplicidade

Em Dragon Ball Daima, o SSJ4 surge com uma abordagem renovada. Aqui, ele é apresentado como uma transformação ligada à magia, uma explicação que o separa das formas divinas de Super e o posiciona como uma evolução distinta na linha temporal Saiyajin. O design mantém elementos clássicos — a aura imponente, os pelos vermelhos —, mas com um toque mais polido e adulto, refletindo a visão de Toriyama para um Goku mais maduro. A ausência de uma dependência explícita da cauda ou do Oozaru Dourado simplifica o processo, tornando-o mais direto e alinhado ao ritmo acelerado da narrativa moderna.

Essa versão tem seus méritos. Ela é visualmente impressionante, com cenas como Goku desintegrando um inimigo em Daima sendo descritas como “cinema demais” pelos fãs. A conexão mágica também abre portas para novas interpretações, sugerindo que o SSJ4 pode ser mais do que apenas um resquício do passado Saiyajin — talvez um poder que combina a essência da raça com algo maior, universal. É uma reinvenção elegante, que respeita o original enquanto o adapta ao cânone atual.

Onde GT Brilha: O Peso Emocional

No entanto, ao colocar as duas versões lado a lado, é difícil negar que o SSJ4 de GT carrega um peso emocional que Daima ainda não alcançou. Em GT, a transformação não é só uma questão de poder; é um evento. A trilha sonora dramática, o contexto de desespero contra inimigos como Baby, e o processo ritualístico — cauda, Oozaru, transcendência — criam uma experiência que prende o espectador. Quando Goku finalmente atinge o SSJ4, não é apenas uma vitória física, mas um triunfo do espírito Saiyajin sobre suas próprias limitações. Aquele momento em que ele encara o horizonte, com os olhos brilhando e o vento soprando seu cabelo, é pura catarse.

Em Daima, o SSJ4 é impressionante, mas parece mais funcional. A falta de um ritual tão elaborado ou de um conflito interno explícito faz com que a transformação, embora poderosa, não alcance o mesmo pico emocional. É como se Daima priorizasse o impacto visual e narrativo imediato, enquanto GT investia em construir um crescendo que explodia em sentimentos. Para muitos fãs, o SSJ4 de GT é inesquecível justamente por essa entrega emocional — é o tipo de cena que faz você levantar do sofá e gritar junto com o Goku.

Dragon Ball Uma Celebração com Dois Sabores

A canonização do SSJ4 em Daima é, sem dúvida, um marco que merece aplausos e está sendo amplamente comentado tanto nas redes sociais como nos principais sites de notícias como Omelete e OVicio mas quem está dando pulos de alegria é o Peter do EiNerd. Essa canonização valida o amor dos fãs por uma transformação que, por anos, foi relegada a um canto não oficial da franquia, e oferece uma nova perspectiva que pode evoluir em histórias futuras. Mas, ao comparar as duas versões, o SSJ4 de GT continua sendo o rei da emoção, com seu processo complexo e sua narrativa de superação que ainda ecoa nos corações dos fãs. Daima nos dá frescor e legitimidade; GT nos deu alma e paixão!

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